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quinta-feira, 19 de março de 2009

estou agindo?

“Uma obra de arte torna visível o invisível” [Wassily Kandinski]

Estar aberto para receber as informações externas e transmutá-las a nosso favor, é de extrema importância, em especial aos que pretendem dedicar-se ao fazer teatral. É importante perceber que em alguns momentos é necessário nos “desligarmos” para realizar um trabalho e uma observação interna mais apurada. Um trabalho sobre si.

 É comum deixar envolver-se facilmente pelo conforto, deixando assim, por vezes, de agir em nossa vida. O conforto nos envolve rapidamente. Quando temos uma cadeira, queremos uma poltrona, depois um sofá, almofadas, um televisor... No trabalho do ator isto também pode vir a ocorrer.

 O ator não deve agir para significar algo, pois as ações significam porque tem um sentido. Todo movimento, todo gesto, precisa ser impregnado de sentido, ou seja, precisa ser transmutado em ação. A ação deve ser formulada fisicamente. Experimentar com o corpo, registrar no corpo, e posteriormente realizar o conjunto de ações e identificar seus sentidos e caminhos.

 O que me faz pegar uma caneta? Qual o sentido disto? Existe diferença para mim, pegar uma caneta para assinar um testamento ou escrever um bilhete dizendo que fui comprar pão, e volto logo?

 Precisamos descobrir qual a “tensão” justa/exata para nossas ações. Afinal, precisamos de espaço interno para a energia circular. Não posso estar com os músculos contraídos e com isso bloquear meu corpo.

 Não me agrada sair de uma aula, ensaio, treino ou atividade similar e ter certeza de que determinada coisa é assim e isso me basta, ou apenas a confirmação de algo que eu já imaginava, mas sim, sempre auto questionar-me e trabalhar sobre.

 Aprenda por você mesmo suas limitações, seus obstáculos e a maneira de superá-los. Construa a sua cena degrau por degrau, sem fazer imitações, com toda personalidade, com todo corpo. Como resultado, você perceberá que o corpo começou a reagir “totalmente”, o que significa que está quase aniquilado de mazelas viciosas, que quase não existem mais, o corpo não oferece mais resistências.

 Seus impulsos estão livres!

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“A página que no início era branca, agora está cruzada de alto a baixo por minúsculos sinais negros, as letras, as palavras, as vírgulas, os pontos de exclamação... Contudo, há uma espécie de inquietação no espírito, há essa vontade de vomitar muito próxima da náusea, há uma oscilação que me faz hesitar em escrever... ” [Jean Genet]